Nessa quarta, os fãs de Nickelback puderam assistir nos cinemas o documentário Hate to Love: Nickelback, onde os próprios integrantes e pessoas próximas contam a história da banda canadense, que começa com o relato da infância dos irmãos Mike e Chad Kroeger na cidade Hanna, Alberta.
Fãs de rock, se juntaram com o primo Brandon Kroeger e o guitarrista Ryan Peake para formar a banda em 1995. Correndo atrás de viver de música, cada integrante fazia a sua parte, seja marcando shows ou arranjando dinheiro, e dirigiam a própria van para se apresentarem, conseguindo até gravar os primeiros EPs e álbuns. Como viviam muito tempo na estrada, isso foi decisivo para a saída do primo e a entrada de Ryan Vikedal, amigo de Ryan Peake. Com essa formação, fizeram um contrato com a Roadrunner, que tinha predominantemente em seu catálogo bandas de metal.
Com o lançamento do single “How You Remind Me”, o Nickelback atingiu o sucesso mundial. E não parou por aí. Além de Chad também ter “Hero”, música tema do filme do Homem Aranha, a banda lançou mais um hit com “Too Bad” e seguiu no mainstream com o álbum The Long Road (2003).
Um dos destaques é a saída de Ryan Vikedal e a chegada de Daniel Adair na bateria, que tocava com 3 Doors Down. Essa troca definitivamente não afetou o sucesso, pois com o álbum All The Right Reasons (2005), emplacaram ainda mais hits. Sendo o único que não cresceu na cidade de Hanna, Daniel muitas vezes se sentiu como o eterno caro novo. Mas viu que realmente faz parte quando, ao ter um problema no braço que o impedia de tocar, Chad ligou o tranquilizando (faz tanta parte que é o primeiro nome a aparecer nos créditos). Aliás, é relatado também momentos de tensão, como quando o Chad estava com problemas vocais e o derrame de Mike.
E de onde vem o ódio ao Nickelback? Estavam no auge com a popularização das redes sociais no começo do século. Fazem parte de uma gravadora de metal (ironicamente, ajudaram financeiramente o selo com as vendas dos seus discos). E, como qualquer pessoa que sofre o tal “hate”: o sucesso causa inveja nos frustrados que não conseguiram o mesmo êxito. E eles seguem na estrada.
Confira a entrevista com o Chad Kroeger feita em 2022 pelo Wendell Correia:
Comments